O porto do Outeiro, a ser construído perto de Belém, a maior cidade da região amazónica do Brasil, terá uma capacidade inicial de 18 milhões de toneladas por ano, superando a capacidade de 16,8 milhões de toneladas do porto de Santos e de 14,8 milhões de toneladas do porto de Paranaguá, ainda de acordo com o Folha de São Paulo.
O Folha de São Paulo informou também que o leilão para a venda do direito de construir e operar o porto, cuja primeira fase terá um custo estimado em 660 milhões de reais (382 milhões de dólares), deverá ser realizado ainda este ano, a fim de que o porto possa começar a funcionar em 2014.
O porto apresentaria vantagens em termos de custos de transporte para os produtores dos estados brasileiros de Mato Grosso, Goiás, Pará, Tocantins e Maranhão e as regiões do Cerrado, Amazonas e Nordeste.
Os agricultores brasileiros têm de pagar 85 dólares a tonelada para colocar a soja no mercado ou no porto de embarque contra os 20 dólares que custa na Argentina ou nos Estados Unidos da América.
Não obstante esta desvantagem, o Brasil é actualmente o segundo maior exportador mundial de soja devendo ultrapassar os EUA este ano, colhendo anualmente 70 milhões de toneladas de soja." (AGROLINK).
Por muito tempo esperou-se que este porto fosse viabilizado a partir de Santarém, mas devido a entraves, isso não foi possível.
Agora, com essa noticia, fica claro que os boatos, que escrevi a alguns dias, são verdadeiros. Santarém continua a perder empregos, arrecadação, já que não conta com nenhuma industria, nem parque industrial tem, e o seu desenvolvimento se dá basicamente como as cidades do nordeste deste país, aposentadorias e salários de funcionários públicos.
Se alguém tiver uma idéia de como desenvolver uma região como Santarém, por favor deixe o seu recado....
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